Algumas pessoas acreditam que a região contém um buraco para outra dimensão, enquanto outros dizem que a área é um local de atividade OVNI e que alienígenas estariam abduzindo os barcos perdidos.
A primeira vez que o Triângulo das Bermudas atraiu atenção foi em dezembro de 1945, quando cinco aviões da marinha dos Estados Unidos desapareceram durante um exercício de treinamento. Antes de perder contato com o rádio e desaparecer em algum lugar ao largo da costa do sul da Flórida, o líder do voo teria dito: “Estamos entrando em águas brancas, nada parece familiar”. Nunca mais se ouviu falar dos 14 homens. Mesmo a aeronave de busca e resgate com 13 homens a bordo, enviada para localizar os aviões desaparecidos, também desapareceu inexplicavelmente.
Desde então, o desaparecimento de embarcações na área, incluindo um navio-tanque americano transportando uma tripulação de 39 pessoas em 1963, e um navio americano com 309 tripulantes em 1918, ficaram conhecidos e o Triângulo das Bermudas virou tópico de assombração.
Ele não existe em nenhum mapa oficial e não tem como saber como podemos chegar até ele. Mas, de acordo com alguns estudiosos, o Triângulo das Bermudas é um lugar que realmente existe e onde dezenas de navios, aviões e pessoas desapareceram sem qualquer tipo de explicação racional. Desde que uma revista usou pela primeira vez a frase "Triângulo das Bermudas", em 1964, esse mistério tem atraído a atenção de todos.
Muitos séculos antes de serem produzidos os incidentes aéreos e marítimos da década de quarenta e até a atualidade, esta região, e além do cabo Hatteras, as costas da Carolina do Norte e do Sul e o estreito da Flórida, já eram conhecidas com outros nomes fatídicos, como o "Cemitério dos Barcos" e "Mar dos barcos perdidos". Durante cento e cinqüenta anos, e ainda antes de existirem casos arquivados, haviam sido verificadas estranhas desaparições e até desintegrações de aparelhos. No entanto, foi a partir de 1945, como conseqüência das perdas massivas que começaram a ser produzidas, quando os pesquisadores começaram a dar importância à zona e a estudar as características das misteriosas desaparições.
A origem e os vários nomes
A área pode ter recebido esse nome por causa de sua extremidade que fica próxima à Bermuda, que já foi conhecida como a "Ilha dos Demônios". Nas redondezas desse país, há recifes traiçoeiros que encalham barcos que navegam nas proximidades.Á também outros vários nomes: "Triângulo do Diabo","Triângulo das Bermudas,"Cemitério dos Barcos" e "Mar dos barcos perdidos","O Mar do Diabo".
O Triângulo das Bermudas
As misteriosas desaparições e as explicações para o enigma
Ainda
que existam abundantes notícias de casos anteriores,
é a partir de 1945 quando a desaparição
reiterada de barcos e aviões na zona marítima
conhecida como "Triângulo das Bermudas" ou "Triângulo do Diabo"
induz a pensar que algo misterioso e mortal está
ocorrendo ali. Autoridades militares e
pesquisadores do insólito procuraram uma explicação
a tantas perdas inexplicadas: restos de máquinas
procedentes de civilizações desaparecidas,
perturbações eletromagnéticas, ações devidas a
seres extraterrestres... Tudo pode ser, enquanto
não seja demonstrado o contrário.
O
Triângulo das Bermudas fica próximo à costa do Sudeste dos Estados
Unidos, no Oceano Atlântico, e suas extremidades atingem as
proximidades de Bermuda, Miami, Flórida e San Juan, em Porto Rico. É uma área de 3.950.000 quilômetros quadrados no Oceano Atlântico.
Possíveis explicações
(Note que algumas não são cientificamente aceitas)
• Anomalias no campo eletromagnético do planeta Terra.
• Concentração de gases (hidrato de metano) que podem gerar névoas opacas, descritas por alguns observadores.
• Restos de cristais da Atlântida, o continente desaparecido.
• Teoria conspiratória forjada para desenvolver reações no mundo da Guerra Fria
• Alienígenas
• Roda-moinhos gigantes
• Portais interdimensionais
(Note que algumas não são cientificamente aceitas)
• Anomalias no campo eletromagnético do planeta Terra.
• Concentração de gases (hidrato de metano) que podem gerar névoas opacas, descritas por alguns observadores.
• Restos de cristais da Atlântida, o continente desaparecido.
• Teoria conspiratória forjada para desenvolver reações no mundo da Guerra Fria
• Alienígenas
• Roda-moinhos gigantes
• Portais interdimensionais
A história começou há quinhentos anos
Quase todas as desaparições de barcos dentro do Triângulo das Bermudas, desde que temos notícias, vem sendo produzidas em uma região do oceano Atlântico ocidental chamado, há muitos anos, Mar dos Sargaços ou, como já dissemos, o "Mar dos barcos perdidos". Descoberto pelos primeiros marinheiros espanhóis e portugueses que atravessaram o oceano há quinhentos anos, deriva seu nome da alga marinha Sargassum.
A característica mais notável desta região é a imobilidade de suas águas e presença de uma alga, a sargassum, que marca os limites deste mar dentro do oceano, flutuando em grandes massas.
Se trata de um mar quase estancado e desprovido de correntes, exceto em seus limites com a corrente do golfo. Se extende uns 320 km. ao norte das Grandes Antilhas até a Flórida e a costa atlântica. Permanece a uns 300 km. de distância da terra e se desloca para o cabo Hatteras, seguindo logo uma direção para África e a península Ibérica, para regressar finalmente para América.
O Mar do Diabo
O
Mar do Diabo, também chamado de Triângulo de Formosa,
localiza-se na costa do Japão, em uma região do
Pacífico nas proximidades da Ilha Miyake, a cerca de 177km ao
sul de Tóquio. Assim como o Triângulo das Bermudas, o Mar do
Diabo não aparece em nenhum mapa oficial, mas seu
nome é utilizado por pescadores japoneses. Essa é uma área
conhecida por desaparecimentos estranhos de navios e
aviões.
Outra lenda diz que, assim como o Triângulo das
Bermudas, o Mar do Diabo é a única outra área em que uma
bússola aponta para o Norte real em vez do Norte
magnético (vamos falar mais sobre isso depois).
Uma teoria popular diz que a atividade vulcânica ao
redor da área, especialmente um vulcão submarino,
poderia ser a causa dos desaparecimentos.
Qual é o mistério?
O mistério do Triângulo provavelmente começou com o primeiro desaparecimento a tomar um bom espaço na mídia, em 1945, quando cinco aviões Avengers da marinha norte-americana desapareceram na área. Embora o motivo do desaparecimento originalmente tenha sido definido como "erro do piloto", os familiares do piloto que liderava a missão não aceitaram que ele havia cometido aquele tipo de erro e acabaram convencendo a marinha a mudar o veredito para "causas ou razões desconhecidas".
Desaparecimentos famosos
Muitas
páginas da internet sobre o Triângulo das Bermudas incluem
grandes listas de navios e aviões
desaparecidos. Mas a verdade é que muitos deles não
estavam nem um pouco próximos ao Triângulo quando
desapareceram, ou reapareceram posteriormente
com explicações perfeitamente racionais para os seus
desaparecimentos. Por exemplo, o Mary Celeste,
encontrado flutuando em 1872 sem nenhuma
pessoa à bordo e com tudo exatamente da maneira como as
pessoas tinham deixado, está em todas as listas
de desaparecimentos atribuídos ao Triângulo
das Bermudas. Mas a verdade é que esse incidente
ocorreu a centenas de quilômetros do Triângulo.
Aqui vai uma amostra de alguns dos incidentes
mais notáveis. Como você vai poder comprovar,
alguns deles têm explicações razoáveis, mas ainda assim
continuam sendo atribuídos aos poderes ocultos e
estranhos da área.
O navio U.S.S. Cyclops, 1918
Durante a Primeira Guerra Mundial, o U.S.S.
Cyclops servia na costa Leste dos EUA até 9 de
janeiro de 1918. Ele havia sido designado para o Serviço
de Transporte Naval. O Cyclops teria de viajar
até o Brasil para reabastecer navios
britânicos no Sul do oceano Atlântico. Ele partiu do Rio de
Janeiro em 16 de fevereiro e, após uma rápida
parada em Barbados, entre 3 e 4 de março,
nunca mais foi visto. Todos as 306 pessoas, entre
passageiros e tripulação, desapareceram sem
deixar rastro.
Imagem cedida New York Navy Yard/Navy Historical Center
O USS Cyclops ancorado no rio Hudson em
O USS Cyclops ancorado no rio Hudson em
3 de outubro de 1911
Funcionários do Ministério da Marinha ficaram
perdidos, já que nenhuma tempestade foi
registrada na área do desaparecimento. E também não
houve destroços encontrados ou pedidos de socorro
transmitidos pelo equipamento potente do
Cyclops. De acordo com Marshall Smith, que escreveu um
artigo publicado na "Cosmopolitan", em
setembro de 1973, as "teorias variavam de um mar revolto
até coisas como uma explosão na caldeira que
destruiu o equipamento de rádio e
impediu qualquer pedido de socorro". Mas a teoria mais
bizarra é a de que um polvo gigante prendeu o
navio com seus tentáculos e o arrastou para o
fundo do oceano.
Aviões Avengers da Marinha Americana, vôo 19, em 1945
A história mais famosa do Triângulo das
Bermudas, sem dúvida, é o mistério que cerca o
desaparecimento de cinco aviões Avengers da marinha em
1945. A história do vôo 19 costuma ser
resumida assim: uma patrulha de rotina partiu em um dia
ensolarado com cinco pilotos muito experientes.
De repente, a torre começou a receber
transmissões do líder do vôo alegando que estavam perdidos,
que as bússolas não funcionavam e que "tudo
parecia errado". Depois disso, eles nunca mais
foram vistos e investigações posteriores da marinha não
tiveram nenhum sucesso em explicar o incidente.
Imagem cedida U.S. Naval Historical Center
(Centro histórico naval norte-americano) Um Grumman TBF Avenger da marinha americana
(Centro histórico naval norte-americano) Um Grumman TBF Avenger da marinha americana
O Tenente Charles C. Taylor era quem liderava a
missão, que incluía várias mudanças de rota
planejadas. Os aviões partiram às 13h15 do dia 5 de
dezembro de 1945. Às 15h, o tenente Robert F.
Cox estava sobrevoando a cidade de Fort Lauderdale, na
Flórida, quando ouviu um sinal que pensou vir de
um barco ou avião em perigo. Então, ele chamou
o serviço de operações da Estação Aérea da Marinha para
contar o que tinha acabado de ouvir. Cox mandou
Taylor viajar com o sol em direção à sua asa
esquerda pela costa até que atingisse Miami. Taylor
respondeu que seu grupo estava sobrevoando uma
pequena ilha e que só viam mar por todos os
lados. No entanto, se ele estivesse sobre os recifes da
Flórida, como havia dito que estava, deveria ter
visto várias ilhas e a península.
Com
menos de duas horas de vôo até que acabasse o combustível,
Taylor descreveu uma grande ilha para o
serviço de operações da marinha. Se presumirmos que se
tratava da Ilha de Andros, a maior nas Bahamas, o
serviço de operações enviou diretrizes que o
levariam diretamente para Fort Lauderdale. E aparentemente
estas diretrizes estavam corretas, já que após
terem tomado o novo rumo, a voz de Taylor
começou a ficar mais forte no rádio. Mas o problema
foi que Taylor não acreditou que esse rumo estivesse
correto e, após alguns minutos, disse que eles
não se afastaram muito do Leste. Contornaram novamente e
seguiram para o Leste. Com essa manobra, as
transmissões começaram a perder força como
resultado de voarem na direção errada e saírem do alcance
do rádio. Por razões ainda desconhecidas,
Taylor ignorou o procedimento padrão de vôo que
mandava para Oeste quando estivessem sobre a água e para
o Leste quando estivessem sobre o solo.
Dois hidroplanos PBM-5 dos fuzileiros navais
foram fazer buscas na área, mas um explodiu
logo após a decolagem. O outro não conseguiu localizar o
vôo 19. Ex-pilotos interrogados por Michael
McDonnel para um artigo da "Naval Aviation News", em
junho de 1973, disseram que um Avenger tentando
efetuar um pouso forçado sobre o mar aberto
durante a noite, muito provavelmente não resistiria ao
impacto. O avião provavelmente se despedaçou com o
impacto e quaisquer tripulantes que tivessem
sobrevivido à colisão não durariam muito na água
gelada, sob fortes ventos.
Outros desaparecimentos
Aeronave DC-3, vôo NC-16002, em 1948
Em 28 de dezembro de
1948, o capitão Robert Lindquist, do
vôo NC-16002, pilotava um DC-3 em um
vôo comercial de San Juan, em Porto
Rico, com destino a Miami,
na Flórida. Ele entrou em contato
com Miami por rádio quando estava a
80 quilômetros de distância e
pediu instruções de pouso. Miami
respondeu passando as instruções,
mas não houve mais respostas vindas
do capitão Lindquist. O
avião nunca chegou e nunca mais foi
visto. Embora muitos relatórios
afirmem que não houve problemas
no rádio e que as condições
climáticas eram muito boas, o
relatório de investigação do acidente,
feito pela Civil Aeronautics
Board (Comissão de Aeronáutica
Civil,) não concordou com essas
informações.
De acordo com o relatório, o
avião teve problemas elétricos
desde o início e suas baterias
precisavam ser recarregadas
para que pudesse se comunicar com a
torre. Mas, em vez de carregar as
baterias antes da decolagem,
Lindquist instruiu a equipe de
terra a encher a água das baterias e
substituí-las no avião. Primeiro,
ele havia cancelado o vôo
por causa desses problemas com a
bateria e recebeu ordens para ficar em
San Juan até que pudesse
estabelecer contato por rádio com
a torre e reconfirmar seu
plano de vôo. Mas 11 minutos
após a decolagem, ele entrou em
contato com a torre para
informar que continuaria o curso até
Miami. A torre nunca recebeu essa
transmissão, mas a CAA
Communications em San Juan, sim.
Nenhuma tentativa de entrar em
contato com o vôo teve
sucesso. Na última comunicação por
rádio enviada pelo vôo,
Lindquist disse que estavam a 80
quilômetros ao Sul de Miami.
Imagem
cedida U.S.
Library of Congress
Um Douglas DC-3, o mesmo modelo do avião que desapareceu sobre o Triângulo das Bermudas em 1948
Um Douglas DC-3, o mesmo modelo do avião que desapareceu sobre o Triângulo das Bermudas em 1948
O relatório de análise da Civil
Aeronautics Board inclui a
hipótese de que alguma falha no
sistema elétrico fez com que o rádio e
a bússola da aeronave
parassem de funcionar após a última
comunicação. Ela também acredita
que devido ao fato do capitão
Lindquist não ter se comunicado
com a torre, ele não tinha como saber
das mudanças no clima. A direção
do vento havia mudado, o que
teria feito seu avião sair cerca de
80 quilômetros da rota. E como a
localização do capitão era
estimada baseando-se no seu tempo de
vôo, velocidade e condições
climáticas, ele poderia ter
saído do curso facilmente. Outro ponto
que vale a pena ressaltar é que
o avião tinha combustível
suficiente para sete horas e meia de
vôo e já tinha voado por pouco mais de
seis horas quando o último
contato foi feito, o que
poderia ter causado sua queda no Golfo
do México depois de ter ficado
sem combustível. Não foram
encontrados destroços, mas isso é
explicado pelo fato de que o avião
pode ter caído em uma área muito
profunda e as evidências do
acidente desapareceram rapidamente.
O S.S. Marine Sulphur Queen
O S.S. Marine Sulphur Queen
era um navio-tanque que rumava
para Norfolk, na Virgínia, vindo
de Beaumont, no Texas, e
carregava 15 mil toneladas de enxofre
derretido em tanques
aquecidos. Sua última comunicação
aconteceu em 3 de fevereiro de
1963, quando o capitão enviou um
relatório de rotina por rádio
informando sua posição. Essa mensagem
dizia que eles estavam próximos de Key
West, no Estreito da
Flórida, mas eles nunca chegaram à
Virgínia.
Três dias após o relatório indicando
a posição, as equipes de busca
da guarda costeira
encontraram um único colete
salva-vidas flutuando 64 km a sudoeste
da última posição conhecida do
navio. É muito provável que um
vazamento de enxofre tenha causado
uma explosão. E o gás de enxofre
poderia ter envenenado a
tripulação e impedido que eles
enviassem um sinal de alerta. Os
tripulantes de um barco de
bananas hondurenho relataram à
guarda costeira que seu navio de
carga entrou em uma área com um
odor forte e ácido a 24 km do Cabo San
Antonia, na extremidade
Oeste de Cuba, pouco antes do
amanhecer de 3 de fevereiro.
Imagem
cedida Waypoint
U.S. Coast Guard
Digital Archive
Destroços do S.S. Marine Sulpher Queen
Destroços do S.S. Marine Sulpher Queen
A área era conhecida por
ser infestada por tubarões e
barracudas, o que explicaria o
fato dos corpos nunca terem sido
encontrados. O U.S. Coast Guard
History Archive (Arquivo histórico da
guarda costeira americana) tem a
seguinte lista dos itens
encontrados que estavam no Sulphur
Queen: dois pedaços de madeira com o
nome do navio, oito coletes
salva-vidas (alguns com rasgos
que acreditam ter sido causados
por dentes de tubarões), cinco
bóias, uma camisa, um pedaço de
remo, uma lata de óleo, uma lata
de gasolina, uma bóia em forma de
cone e uma sirene de neblina.
440º Esquadrão de
Milwaukee, Avião 680, em 1965
Em uma noite clara de 1965,
uma experiente tripulação de
vôo que pertencia a 440º Esquadrão do
comando da reserva da
aeronáutica dos EUA voavam de
Milwaukee, usando uma rota muito
percorrida, em direção à ilha
de Grand Turk, nas Bahamas. Eles
pousaram conforme o cronograma na
base aérea de Homestead, na
Flórida, às 17h04 e permaneceram
duas horas e 43 minutos no solo.
A seguir, decolaram às 19h47
rumando para o Sul em direção às
Bahamas, mas nunca atingiram
seu destino.
Imagem
cedida Air
Force Reserve Command
O 440º Esquadrão voava no Fairchild C-119 "Flying Boxcar", que recebeu esse nome por causa de seu grande compartimento de carga
O 440º Esquadrão voava no Fairchild C-119 "Flying Boxcar", que recebeu esse nome por causa de seu grande compartimento de carga
Não havia nenhuma
indicação de problemas e todas as
comunicações de rádio aconteciam
normalmente. Quando eles não
pousaram, os controladores de vôo
tentaram contatar o Avião 680, mas não
obtiveram resposta.
Somente uns poucos destroços foram
encontrados e eles poderiam
ter sido jogados para fora do
avião de carga intencionalmente. E o
estranho é que entre a tripulação
havia uma equipe de manutenção
experiente, o que significa
que se houvesse algum problema
mecânico no vôo, haveria muitas
pessoas para resolvê-lo. Não houve
explicação para o desaparecimento
do Avião 680.
Nos dias de hoje,
em que a orientação por GPS
é muito utilizada,
é difícil imaginar
que um navio ou avião
possam realmente
desaparecer. Mas isso não quer
dizer que não
houve alguns desaparecimentos
recentes atribuídos
ao Triângulo das
Bermudas:
|
Desaparecimentos
• Ano 1800, nave USS "Pickering", rotas de Guadalupe a Delaware, com 90 tripulantes a bordo.
• Outubro de 1814, nave USS "Wasp", rota pelo Caribe, 140 tripulantes.
• 1824, nave USS "Wildcat", rota de Cuba a ilha Tompkins, com 14 tripulantes.
• 1840 - Rosalie - embarcação francesa encontrada meses após o seu desaparecimento, na área do Triângulo das Bermudas, navegando com as velas recolhidas, a carga intacta, porém sem vestígios de sua tripulação.
• 1843, nave USS "Grampus", desaparecida no mês de março frente a San Agustin, com 48 tripulantes a bordo.
• 1854, encontrada abandonada a escuna "Bella" nas Índias ocidentais.
• 1855, encontrado abandonado o "James B. Chester", no sudoeste das Açores.
• 1872 - Mary Celeste - embarcação desaparecida no mês de Novembro, com 10 tripulantes a bordo. Foi encontrado em Dezembro do mesmo ano, sem ninguém a bordo.
• 1880 - Atlanta - Fragata britânica, desapareceu em Janeiro, com 290 pessoas a bordo.
• 1902 - Freya - embarcação alemã, ficou um dia desaparecida. Saiu de Manzanillo, em Cuba no dia 3 de outubro. Foi encontrada no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo: todos os tripulantes desapareceram.
• 22 de janeiro de 1908, desaparecida barca "Baltimore", sobre o leste de Hampton Roads, Virgínia, com nove tripulantes.
• 27 de janeiro de 1908, escuna "George R. Vreeland", no leste de Hampton Roads, Virgínia, com sete homens.
• Novembro de 1909. "Spray", em viagem ao redor do mundo, desaparecido entre Mia-mi e as Índias ocidentais.
• Em 1909, as escunas "Martha S. Bement", "Maggie S. Hart", "Auburn" e "Anna R. Bishop", desapareciam ao leste de Jacksonville, na Flórida, com suas respectivas tripulações.
• 1910, desaparece o primeiro navio de vapor USS "Nina", ao sul de Savannah, Georgia, e também o navio "Charles W. Parker", na costa do sul de Jersey, com 17 homens.
• 17 de dezembro de 1913, desapareceu a escuna "George A. Lawry" ao leste de Jacksonville, Flórida.
• 29 de janeiro de 1914, escuna "Benjamin F. Poole", ao leste de Wilminton, na Carolina do Norte.
• Em 1915 desaparece o cargueiro "Bertha L. Basker", de Nova York a San Martin.
• Também no mesmo ano o cargueiro "Silba", de Nova York às Antilhas holandesas.
• 1918 - Cyclops - embarcação carregada com 19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Estadunidense, com 309 pessoas a bordo. Desapareceu a 4 de março em mar calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio.
• Em 1920 desapareceram a escuna "Amélia Zeman", ao leste de Norfolk, Virgínia, e "Hewitt", que transportava enxofre de Nova York a Europa, passando pelo Triângulo.
• No ano de 1921 desapareceram a escuna "Bagdad", diante de Cayo Hueso, na Flórida; o vapor "Monte San Michele", que viajava desde Nova York à Europa; o vapor "Esperanza de Larrinaga", na mesma rota que o anterior; a cisterna "Ottawa", que também viajava de Nova York à Europa, passando pela zona do Triângulo. Do mesmo modo desapareceram os navios de carga "Steinsud", "Florino" e "Svartyskog", viajando para Europa.
• 1924 - Raifuku Maru - cargueiro japonês desaparecido. Chegou a pedir ajuda pelo rádio, mas nunca foi encontrado.
• 1925 - Cotopaxi - embarcação desaparecida próximo a Cuba.
• Em 1926 o navio de passageiros "Porta No-ca", entre a ilha dos Pinos e Gran Caimán.
• Também o cargueiro "Suduffco", ao sul de Port Neward.
• 1931 - Stavenger - cargueiro desaparecido com 43 homens a bordo.
• Em junho de 1931 desaparece o primeiro avião, "Curtis Robin", frente a Palm Beach, Flórida, com dois tripulantes.
• Em dezembro de 1935, o avião "Wright Whirlwing", entre La Habana e a ilha dos Pinos, com três homens a bordo.
• 1932 - John and Mary - embarcação desaparecida em Abril. Foi encontrada posteriormente à deriva, a cerca de 80 quilômetros das ilhas Bermudas.
• Entre 1938 e 1944 desapareceram o cargueiro "Anglo Australian", ao sudeste das Açores; o "Glória Colite", a 200 milhas ao sul de Mobile; o "Proteus", entre Santo Tomás e Norfolk, Virgínia; o "Nereus', também na mesma rota; o "Mahukona", 600 milhas ao leste de Jacksonville; o "Paulus", navio de passa- geiro, entre as índias ocidentais e Halifax; o "Martin Mariner", 150 milhas ao sul de Norfolk, e o "Rubicon", cargueiro abandonado frente a costa da Flórida.
• 1944 - Rubicon - cargueiro cubano desaparecido em 22 de outubro. Foi encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Estadunidense próximo à costa da Flórida.
• 1945 - Super Constellation - aeronave da Marinha Estadunidense desaparecida em 30 de Outubro, com 42 pessoas a bordo.
• 1945 - Vôo 19 ou Missão 19 ("Flight 19") - esquadrilha de cinco aviões TBF Avenger, desaparecida em 5 de Dezembro.
• 1945 - Martin Mariner - hidroavião enviado na busca do Vôo 19, também desapareceu em 5 de dezembro, após 20 minutos de vôo, com 13 tripulantes a bordo.
• 1947 - C-54 - aeronave do Exército dos Estados Unidos, jamais foi encontrado.
• 1948 - DC-3 - aeronave comercial, desaparecida em 28 de dezembro, com 32 passageiros.
• 1948 - Star Tiger - avião de carreira inglês, mergulhou misteriosamente no mar.
• 1949 - Avro 688 Tudor IV - aeronave comercial, desapareceu em 17 de janeiro, com 31 passageiros e 3 tripulantes a bordo
• 1950 - Sandra - cargueiro transportando inseticida, desapareceu em Junho e jamais foi encontrado.
• CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro de 1955. Apareceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.
• MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro de 1963 sem emitir nenhum pedido de socorro.
• SNO'BOY - Desaparecido em 1º de Julho de 1963. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.
• WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro de 1967. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.
• GLOBEMASTER - Avião desaparecido em março de 1950. Era um avião comercial dos Estados Unidos.
• YORK - Avião de transporte britânico. Desaparecido em 2 de fevereiro de 1952. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.
• MARTIN P-5M - Hidroavião desaparecido em 9 de novembro de 1956. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.
• CHASE YC-122 - Desaparecido em 11 de janeiro de 1957. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.
• Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro de 1962. Tratava-se de um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.
• 2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto de 1963. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para um base no Atlântico, mas nunca chegaram no local.
• CARGOMASTER C-132 - Desaparecido em 22 de setembro de 1963 perto das ilhas Açores.
• FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido em 5 de junho de 1965. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.
• ANITA - Desaparecido em março de 1973. Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a bordo.
• Em 1968 desapareceram os cargueiros "Elisabeth", na passagem dos Ventos, e o "Íthaca Ísland", entre Norfolk e Ínglaterra.
• No ano de 1969 desapareceram um avião Cessna 172, nas proximidades das Bahamas, e os barcos "Teignmouth Electro", a 700 milhas ao oeste das Açores, e mais quatro iates.
• Em 1971 um avião Phanton 11 F4 reator, a 85 milhas de Miami; o cargueiro "Caribe", da Colômbia à República Dominicana; o pesqueiro "Lucky Edur", frente a costa do sul de Jersey, com 10 tripulantes a bordo, e aproximadamente sete mergulhadores que exploravam a zona.
• 1973 - Milton Atrides - cargueiro desaparecido em Abril.
• Em 1973 o cargueiro "Anita", com 32 homens, desapareceu ao leste de Norfolk; o iate "Defiance", ao norte de Santo Domingo; o avião "Navión 16", entre Freeport e Flórida, e um navio de refugiados haitianos, com 45 pessoas a bordo, no Canal Velho das Bahamas.
• Em 1974 os iates "Saba-Bank", de Nassau a Miami; e o "Dutch Treat", de Rocha Cat a Miami. Também os aviões "Cherokee Six" e o "Lockheed Lodestar", entre Gran Caimán e Fort Lauderdale, na Flórida.
• Em 1975 o camaroeiro "Dawn `, entre as rochas da Flórida e Faro Smith Shoals; a embarcação "Magnum", a 20 milhas de West End, nas Bahamas, o veleiro "Meridán", entre Bermudas e Norfolk; o avião "Twin Beechcraft", ao oeste das Gran Ínagua, nas Bahamas, o rebocador "Boundless", desde Miami a San Juan; o cabotagem "Speed Artist", de Barbados a Guadalupe; a cisterna "Ímbross", diante da costa da Flórida em rota para o Canadá, com 22 homens e o cargueiro "Drosia", diante do cabo Hatteras.
• Em 1976 desapareceu o veleiro com motor "High Flight", de Miami a Bimini.
• Grand Zenith - petroleiro, afundou com pessoas e bens a bordo. Deixou uma grande mancha de petróleo que, pouco depois, também desapareceu.
• Um Cessna 172 é "caçado" por uma nuvem, o que resulta em funcionamento defeituoso de seus instrumentos, com conseqüente perda de posição e morte do piloto, como informaram os passageiros sobreviventes.
• Um Beechcraft Bonanza voa para dentro de uma monstruosa nuvem cúmulo ao largo de Andros, perde o contato pelo rádio e logo recupera-o, quatro minutos depois, mas descobre que agora está sobre Miami, com mais vinte e cinco galões de gasolina do que deveria ter-quase exatamente a quantidade de gasolina que seria gasta pelo aparelho numa viagem Andros-Miami.
• Um 727 da National Airlines fica sem radar durante dez minutos, tempo em que o piloto informa estar voando através de um leve nevoeiro. Na hora de aterrissar, descobre-se que todos os relógios a bordo e o cronômetro do avião perderam exatamente dez minutos, apesar de uma verificação da hora cerca de trinta minutos antes da aterrissagem.