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quinta-feira, 7 de março de 2013

Último Papa

Será o oitavo rei descrito no Apocalipse a volta de JP II dos mortos? Ou ainda o atual secretário de Estado do Vaticano e camerlengo Tarcisio Pietro Bertone nascido em Romano?


Apesar de alguns católicos não gostarem muito da citação desse capítulo do Apocalipse como uma clara referência à Igreja Romana e ao seu atual centro representativo, o Vaticano, é inegável que esse capítulo fala integralmente sobre o Vaticano e sobre o período final do papado, deixando essa profecia totalmente alinhada com a profecia de Malaquias e também as referências sobre o fim de Roma fornecidas por Dom Bosco e Nostradamus.
 

 A Besta (do grego Therion, grande besta selvagem) é representada em 4 formas diferentes, inclusive nos 4 cavalos montados pelos cavaleiros do Apocalipse.



Uma dessas representações da Besta foi Roma e seus 3 impérios que participaram ativamente em guerras e diversas perseguições terríveis segundo os relatos históricos: o império do ocidente, do oriente e o papado romano. 



Considerando esse raciocínio, a Besta citada no capítulo 17 é Roma, a mulher vestida de púrpura (a cor das vestes dos cardeais) citada em Ap 17:4 é a Igreja Católica, mas em virtude dos crimes que cometeu ao longo da história (Cruzadas, Inquisição) é referida como prostituta no Ap 17:5, inclusive pela aliança com diversos reis e impérios em busca de status e dinheiro, a mulher que se embriagou com o sangue dos santos, uma clara referência a perseguição que ocorreu desde o início da Igreja Romana em 325 criada por Constantino, sobre os cristãos primitivos, ao longo de mil anos, que culminou no massacre dos cátaros em 1340, referência citada em Ap 17:6. 



Pra não deixar dúvidas, a profecia cita que “a Besta traz a mulher” (Ap 17:7) ou seja, Roma traz a Igreja Católica, uma verdade, pois foi no império romano em 325 que o Cristianismo Romano foi criado pelo imperador Constantino. E a profecia cita que são 7 cabeças e que elas são sete montes (Ap 17:7 e 9) onde a mulher está assentada, deixando claro que é Roma, a cidade das sete colinas onde a Igreja está assentada atualmente no Vaticano.



No versículo 10 está o ponto alto da profecia: é dito que são 7 reis, cinco caíram, um existe, o outro ainda não veio e quando vier convém não ficar muito tempo.



Ou seja, quando João teve essa visão descrita na Revelação, 5 reis (casados com a Mulher, portanto papas) já haviam morrido. O Vaticano, o reino, erguido nas 7 colinas, foi erguido em 1929 pelo tratado de Latrão, é um Estado-monárquico, portanto tem um rei como dito na profecia.  



Nessa época Pio XI, papa desde 1922 era o papa, portanto os 5 reis já mortos nessa visão foram: Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo I. 



É dito na profecia que um rei existe, ou seja, JPII era o papa que João de Patmos via na visão do Apocalipse e disse que após este papa, o próximo não ficaria muito tempo, no caso, Bento XVI que ficou 7 anos e alguns meses.    



É feita então a profecia sobre o oitavo e último rei (papa):



“E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo (rei), e é dos 7, e vai à perdição” (Apocalipse 17:11)



A besta que era a principal representação da antifraternidade no mundo diz respeito Roma, mas ela não é mais a representação maior dessa antifraternidade, ela foi, não é mais, por isso é dito que “a besta que era e já não é”.



É dito na profecia que ela, Roma (a besta que era e não é) é também o oitavo rei, ou seja, o oitavo papa e aquele que irá para a perdição, ou seja, para o fim da própria Roma e da Igreja, e sendo assim, esse oitavo papa como descrito nas profecias de Malaquias e Dom Bosco presenciará o fim de Roma.



É dito na profecia de Malaquias que o último papa será Pedro Romano, isso explica a referência na profecia do Apocalipse ao falar que Roma (a besta) é também o oitavo rei, pois é uma indicação de que a profecia de Malaquias é verdadeira, o último papa, o oitavo rei é Pedro Romano, Pedro de Roma, por isso João fala que Roma é oitavo rei, pois ele fazia uma referência velada a profecia dos papas. Mas ele vai mais além, ele disse que esse rei (papa) é um dos sete anteriores.....ele diz isso claramente, sem rodeios.



Surgiram então duas teorias, ambas na minha opinião equivocadas, sobre quem seria esse papa dos 7 que estaria retornando pra ser o oitavo e último papa.



A primeira delas fala que João Paulo II vai ressuscitar dos mortos e será novamente papa da Igreja. Talvez até fizesse sucesso novamente, já que os zumbis estão na moda com filmes e séries conquistando a garotada, mas convenhamos que isso é biologicamente impossível.



A segunda teoria, um pouco mais elaborada, fala que o atual secretário de estado do Vaticano e atual Camerlengo, Tarcísio Pietro Bertone, nascido em Romano Canavese há 79 anos, seria esse oitavo rei, pois ele será papa temporariamente após a renúncia de Bento XVI e antes do fim do conclave pra eleger o novo papa, ou seja, seria um dos papas. A teoria é bem elaborada, mas tem furos: primeiro que ele não foi nenhum dos 7 papas eleitos e citados por João na profecia, pois o profeta cita categoricamente o número de 7 reis, ou seja, papas efetivamente eleitos pelos cardeais e além disso temos uma outra questão: a centúria 5, quadra 56 de Nostradamus fala que o último papa será alguém novo e que viverá muito tempo tomando atitudes polêmicas, algo que não combina com um cardeal que já conta com praticamente 79 anos. 



Mas então o que significa a profecia do Apocalipse capítulo 17 ao dizer que o oitavo rei (papa) será um dos 7 reis anteriores? A resposta é simples: ele utilizará um dos nomes utilizados pelos seus 7 antecessores: Pio, João, Paulo, João Paulo ou Bento. Se considerarmos as características renovadoras da personalidade de Peter Turkson, eu diria que desses nomes o mais provável é que ele adote o de João XXIV, visto que o papa João XXIII foi responsável pelo Concílio que renovou diversas práticas na Igreja.

Observações:

→ Uma coisa estranha que ocorreu, foi o fato de o Papa Bento XVI mostrar que sabia que não ficaria muito tempo no cargo. Segundo ele, ao perguntarem do porque ter escolhido este nome ele respondeu dizendo que nenhum "Bento" havia ficado por muito tempo, e ele não teria problema algum em renunciar o cargo e coisa e tal... Curioso!

→ Uma outra observação: Na primeira teoria citada acima, fala sobre o Papa João Paulo II ressucitar dos mortos e tornar-se papa novamente. Por mais que isso seja biologicamente impossível, quem acredita em Deus poderia também acreditar em coisas contra ele. O que sustenta essa teoria é a maneira com que o Papa foi velado, com alguns símbolos de ritual satânico em seu caixão...

→ Mas como há sempre um "porém" ou algum "mas" em toda questão, há também uma outra forma de sustentar a primeira teoria, com a teoria dos clones. Há quem diga que o Papa João Paulo II fez um clone de si próprio nos anos 80. Aí vem a frase "Mas nos anos 80 não era possível fazer clones..." aí é que está, o que nos é apresentado hoje como tecnologia de ponta é testado antes... Vai saber se o Papa não quis fazer um teste de clonagem nele mesmo. "Foi-lhe permitido até mesmo infundir espírito na imagem da primeira Besta de modo que esta pudesse falar... (Apocalipse 13)" "Ficarão admirados porque a Besta existia, não existe mais, mas vai aparecer de novo (...) A Besta que existia e não existe mais, ela mesma é o oitavo rei, e é também um dos sete, mas caminha para a perdição."
Obs: Podemos considerar a palavra "imagem" não como estátua ou coisa do tipo, porque seria, realmente, impossível e surreal que uma estátua começasse a falar de uma hora para outra. Logo, a teoria de um possível clone seria mais aceitável. Mas não podemos ter certeza!

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