Onde surgiu:
No ano de 1431 nasceu Vlad III voivoda da Valáquia. O termo voivoda
signifaca, príncipe, conde ou governador, em romeno. Vlad III se
tornou famoso por seu sadismo, era respeitado pelos seus cidadãos por
sua ferocidade contra os turcos. Fora da Romênia, o voivoda é conhecido
por suas atrocidades contra seus inimigos. Alguns sustentam que essas
atrocidades teriam inspirado o escritor Bram Stoker a criar seu famoso personagem, o Conde do romance Drácula.
O voivoda tinha o hábito de empalar seus inimigos, atravessando-os com
uma estaca de madeira. Os números de mortos chegariam a dezenas de
milhares. Por causa disso, Vlad III ganhou ainda outro nome: Vlad Tepes (Tsepesh), “O Empalador“.
Empalamento é uma técnica de tortura e execução antiga que consistia em
espetar uma estaca através do ânus até a boca do condenado, para
levá-lo à morte, deixando um carvão em brasa na ponta da estaca para
que, quando esta atingisse a boca, o supliciado não morresse até
algumas horas depois, de hemorragia. Usava-se também cravar a estaca no
abdômen. Essa técnica figurou, no direito canônico e germânico, como
uma das sanções penais por infanticídio. Também foi utilizada no Brasil
pelo cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, vulgo “Lampião”.
O pai de Vlad III, Vlad II era Cavaleiro da Ordem do Dragão, uma ordem
religiosa criada pelo Imperador romeno Segismundo, no ano de 1431
contra o expansionismo islâmico na Europa. Na língua romena, o sufixo
“ea” indica um filho. Sendo assim, Vlad III, sendo filho de Vlad Dracul
(de dragão em romeno), passou a ser chamado “Draculea”, ou seja “Filho
do Dragão”.
Por outro lado, à medida em que se conhecia o talento do jovem Vlad
para torturar, o seu nome chegou a ser interpretado como o “Filho do
Diabo”.
Em 1447 Vlad II foi assassinado, e em 1456, Vlad Tepes retornou à
região e retomou controle das terras, assumindo novamente o trono de
Valáquia. Esse retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores
da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos depois de sua
morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade.
Segundo pesquisas, comprova-se que houve situações em que Tepes mandava
empalar famílias inteiras, e usava seus principais métodos de tortura
contra os soldados de seus inimigos.
Outra situação conta que mensageiros de Mehmed II foram à corte de
Tepes. O mesmo ordenou que eles tirassem seus turbantes. Contudo eles se
recusaram em refêrencia ao respeito de sua cultura. Com isso, Tepes
ordenou que pregassem os turbantes nas cabeças dos mensageiros.
Em outra situação Tepes ordenou que fossem empalados 200 estudantes que foram à Valáquia apenas para aprimorar o idioma.
Essas são provas de como a crueldade acabou fazendo dele o símbolo dos vampiros.
E por quê a Transilvânia:
A Transilvânia é o nome atual do território romeno onde viveu Vlad III, conseqüentemente, a região é a “Meca dos vampiros“.
Os morcegos, coitados, foram introduzidos depois associados com o
hábto de sugar o sangue, mas sabemos que os morcegos hematófagos na
verdade são minoria…
Agora, existem vários termos referentes a vampiros, criados depois
disso, como “vampiros energético”, que não tem nada a ver com sangue, e
outros mais relacionados ao ato de tomar algo de alguém…
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